Foyer de Conscience Spirituelle (BODHA)
Servicio  de Extensión  Cultural: ALIANZA UNIVERSAL

... DO HOMEM CÓSMICO

“Sede or heriros da Verdade E ñao os das coisas deste mundo” Dhammapádha

“.....Saudemos, alfim, o aparecimento, na cena da história terrestre, do HOMEM CÓSMICO, o Cidadão do Mundo, que tem o coração cosmogênico, e que se inspira nos interesses do Universo, antes de mais nada...

O HOMEM CÓSMICO está aí, e se deverá contar com ele cada vez mais. De agora em diante, é preciso aperceber-nos de que o Homem Cósmico embora respeitando as masssas compactas e os diversos dogmas, e SEM FAZER JAMAIS VIOLÉNCIA nem sequer ter O MAIS LEVE GESTO DE DESPREZO para o que nao lhe é favorável – surge do fundo das massas escravizadas, arregimentadas pelas doutrinas em curso, clamando com tom estridente, os direitos naturais de todo o indivíduo. Ele é percebido, já, na rebeliao que tem lugar em todos os sistemas, em todos os cismas, na confusão social, e einclusive nas escolas primárias. E o HOMEM CÓSMICO, quem, com o coração lacerado de toda a Humanidade, daz a sua aparição, e apoe-se a uma civilzação materializada, em plena descomposição.

Por muito que as naçoes se empenhem em formar filas e armar-se, por muito que as igrejas se empenhem em enfeuda-se mais do que nunca dentro de suas tradicçoes, ñao há prestígio moral bastante forte e preciso nom suficiente qualidades espirutruais no mundo para afogar est rebelião, inspirada pela Alma Universal e inspirada por toda a Narureza do Cosmos. Não se pode combater contra a maré das forcas Cósmicas, nem contra a Essencia eterna.

Por muito que se invoquem uns direitos seculares ou uns atributos populares, se noã nos submetemos aos Principio Univesais, e se não se poe em valor a dignidade do HOMEM CÓSMICO en toda a nobreza espiritual, estamos destinado a perecer. A civilizacao materialista noã pode resisitir aos imperativos categóricos do momento, e se persiste em seus procedimientos e entencoes, perecerá ainda mais rapidamente. Eis aí o Oráculo Cósmico, em toda sua grandiosa simplicidade.

O HOMEM CÓSMICO nao pensa em termos de SEITAS, de partido ou de nacoes:  passa por cima dos preconceitos, dos dogmas e dos convencoes. Basta-lhe seu coração para respeitar todas as manifestacoes da vida do Universo inteiro, e sua existencia justifica-se por seu próprio aperfeicoamento integral progressivo, e por sua consciencia INCONDICIONALMENTE ao Servico do bem-estar dos demais, como se se tratrasse do seu próprio bem-entar.

O HOMEM COSMICO nao faz a DEUS um culto ou um motivo de razao ou de metafísica e é por issso que se conforma em fazé-lo evidente por seus próprios pensamentos, atos e sentimentos. Quanto ao resto da humanidades, ele considera-a  como uma grande Familia, uma Ciudadania do Universo: daí sua filosofía co-humanidata e cosmocrática.

A cilização se há reorganizar a fim de revalorizar a vida humana e dignificá-la. Nós ñao reclamamaos a aniquilação desta civilização a pesar da quebra e da tragédia espiritual que apresenta, señao sua revisao, a fim de proceder  “ipso facto” para fazer com que a vida do homem seja agrdável, aprazível, digna he honrada.

Se eu insisto, e porque nao queremos ser confundidos com os inadaptados, com os nihilistas ou com os seres vivos, que, como zumbis, parecem ñao ter alma... e ñao ser mais que corpos ambulantes ao servico dos vicios, dos perconceitos ou das paixoes.

Aqueles que compreenderem esta Mensagem ñao deixarao de colocar-se ao nosso lado, ainda quando lhes parecamos demasiado adiantados e ñao possam captar completamente a Essencia desta concepção reabilitadora.

.... Esta mensagem universal desafia todas as franquezas, pois inspira as almas prestas a despertarse a luz, anulando todos riscos suscetiveis de extraviá´las no labirinto inestrincável das tradicoes e das místicas fascinantes, do momento, ou de fazé-las que se enganem ante o espelho das calhandras (alondras) que sao os charlataes, falsos profetas, messias de ocasiao, pseudo-escolas espiritualistas...

Goethe foi o único que previu o HOMEM CÓSMICO: ele foi, de fato, o primeiro a pensar e a agir como verdadeiro CIDADAO DO MUNDO. Nem keyserling, nem Renan, nem Comte, nem Wells, nem o Prof. Joad, nem Tagore, nem Confucio, nem Berdieff, nem sequer nehnum dos grandes filósofos da antiguidade, como tampouco nennhum dos portavozes intransigentes e agressivos do comunismo moderno o cenceberam, ñao o compreendran nem sequer previram ou simplesmente imaginaram. Victor Hugo, que compreendia o sofrimento humano, antecipou-o em seu verbo idealista rebilitador; Pitágoras o propunha, quando sintetizou seus ensinamentos nos “Versos Dourados”, Shuré o inocava sem imaginá-lo, porque ñao o compreendia. Aos magnicos visionarios qur foram o Dr. Rosso de Luna, Apolonius de Tiana, H. P. Blavatsky, Moises so Sinai, e, enfim, Jesus, no Monte Tabor e no Monte das Oliveiras, faltavam-lhes ainda penetracao humanista e de relização espiritual para prever, já, o HOMEM COSMICO.

Este tema do HOMEM CÓSMICO ñao intessa de nenhum modo a Platao, Aristóteles, Ramakrishna, S. Agostinho, Roger Bacon, Bergson e outros filósofos, místicos, santos e pensadores, que até Santayana, Croce a Jaime Balmes nos atormentaram com susa elocubracoes. Um so, Hume , teve  uma boa palavra para a humanidade, quando disse: “O unico problema que interessa, e o homem”. E preciso submergir-se na antiguidade para encontrar ao homem dignificado e elevado a categoria de individuo respeitável e consciente: se consultamos os anis da Atlantida, da Lemúria, de Mu e, inclusive do Egipto, da Abissinia, ou da Caldéia, ve-se concebido o homem dotado de divinidade. Mais tarde o Budismo devia ampliar esta concepção, com a noção da potencialidde de consciencia inteligente e livre no homem. Tudo o que se disse logo ñao foi mais do que vaga repiticao e adulteração, pois cada vez que se rechonoceram no homem qualidades ou características divinas, foi a golpe de dogmas e de doutrinas.

O Cristianismo reconhece ao homem como de origem, de sustancia e de regencia divina; teve, entretanto a necessidade de deificar dogmaticamente e por meio de ritos de circunstancia, seu principais heroís, ainda Cristo. Depois, o Homem – Deus devia decair e, inclusive, degenerar, e na atualidade a gente se pregunta se a descendencia humana nao é, antes, a do diabo, posto que este mundo se converteu num inferno de vicios , de brutalidades, de injusticas, de hipocrisia, de preconceitos e de paixoes diabólicas.

O HOMEM COSMICO é muito compreendido pela juventude moderna, pois ela pensa,, “platoniza”. Por outro lado, ela nao teve tempo, ainda, de macular sua alma e corromper seu coração da dureza selvagem das experiencias da vida civilizada, e pode ainda inspirar-se nos céus “socráticos”. Porém, deve, antes de tudo, manter-se á parte das influencias prestigiosas do momento, para ñao naufragar nos furacoes do sectarismo fanático, ou ceder diante dos dogmas mais absolutos. Sua consciencia fresca ñao há de suportar as iniciaçoes debilitantes das ditaduras místicas que alienan (encadeiam) a alma, castram a consciencia, endurecem o coração e forcan finalmente o individuo a renunciar á sua própia degnidade em nome de doutrinas ultraterrestres, vestidas na desesperação ou inspiradas por paixoes violentas ou cruéis, sem justificação moral, sem dignidades espiritual.

O porvir está ainda por elaborar, mas se devemos depender do presente, melhor renunciar a ele. O porvir pertence do homem, siempre que se emancipe do presente, pois de outra forma recairíamos no passado, muito provavelmente na selva ou no nada dos engendros de guerra atómica. O porvir nao pode revestir mais do que qualidades do HOMEM CÓSMICO. Sem estas condiçoes, o destino humano está selado, pois continuará desmoronando-se no inferno infame das paixoes desencandeadas, numa existencia complicada e cada vez mais meserável, viciada, hostil, hipócrita, psicopatica e bárbara”

El Tibetano

Carta a un amigo desconocido: Primera serie 1949

(Traduzido do Espanhol)

(Traducción Original en Francés)